Cascalho Rico

Histórico

Em, 1743, o Coronel Antônio Pires de Campos, por ordem do Rei, teria fundado três aldeias, para a concentração de índios pacíficos: Santana, Pissarão e Rio das Pedras. A última, construída no alto de uma colina, tinha por função primordial defender a região contra invasores, além de servir como aldeamento de índios mansos, trazidos de Mato Grosso e Goiás, Posto-Fiscal e aquartelamento de tropas. 

A estrada de Anhanguera, ainda hoje existente em alguns trechos, era passagem obrigatória para os que demandavam de Goiás, vindos de São Paulo, e o controle da travessia no arraial era exercido pelo Capitão dos índios. Exercia, também, autoridade na Aldeia, o Curador dos índios, nomeado pelo Governo Imperial, para proteger os interesses dos indígenas. 

Em 1856, o Curador Manoel José de Carvalho exarou, no livro de registros eclesiásticos do Vigário de Bagagem, uma declaração segundo a qual os indígenas possuíram, na Aldeia de Rio das Pedras, uma faixa de terras de cinco léguas de comprimento por três de largura. Essa aldeia veio a ser a sede do Município de Cascalho Rico. A rede hidrográfica é representada pelos rios Paranaíba e Bagagem, sendo aproveitado o potencial hidrelétrico no grande Reservatório de Emborcação.

O topônimo, Cascalho Rico, lembra as lavras que aí existiram, praticando-se, ainda, a garimpagem no município.